sexta-feira, janeiro 29, 2010

Novo dicionário solto "Ordenei que a ordem fosse passear"

Tarde: é tarde demais.
Cedo: é ceder às tentações tentáveis!
Tentação: é quando tentamos tantas vezes até perdermos a conta.
Conta: todo mundo tem que pagar.
Pagar: cada um tem o que merece.
Merecer: sinônimo de... merecer.
Sinônimo: alguém inventou e disse que era o mesmo que uma outra palavra.
Palavra: conjunto de sílabas.
Sílabas: um conjunto delas forma uma palavra, e um conjunto delas uma frase e...
Hierarquia: eu já disse, até na lingüística!
Lingüística: reunião das coisas que a língua diz.
Reunir: juntar tudo.
Tudo: é muita coisa.
Muita coisa: é coisa prá caramba.
Caramba: é quase palavrão.
Palavrão: uma palavra grande.
Grande: no sentindo de "palavrão" significa "grande o estrago que pode causar"; ou apenas maior comparado aos outros.
Outros: vocês que estão lendo por exemplo.
Você: pronome pessoal.
Pessoal: Mor galera!!!
Galera: Festa!!!!
Festa: Tô indo pra uma!
Fui: Conotativo de saída, desaparecimento, adeus, até logo, até mais, voltarei em breve, mas depois da festa, e assim por diante. 

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Bobagens pra começar

Todas as pessoas têm suas manias, e cá, eu sempre falei sobre as minhas. Faz tempo que não escrevo, porque não sabia o que escrever. Nesse espaço não só compartilho poesia, contos, crônicas... Compartilho a minha vida, as minhas manias. Então que seja.


Aí vão algumas situações que sempre, ou agora, ou ontem observei:

Imagine um dia de semana chuvoso e uma rua, ou melhor, uma calçada cheia de transeuntes segurando guarda-chuva. Sempre comparei alguém que sabe dirigir com alguém que está nessa calçada se desviando de cinquenta guarda-chuvas por quadra. Bem, eu me saio muito bem nas calçadas de São Paulo, com ou sem guarda-chuva nas mãos, mas nas ruas, tenho medo. Ainda não sei dirigir.

Uma vez me disseram que pessoas que roem as unhas têm tendências suicidas, e naquele momento várias coisas passaram por minha cabeça. 1) Que bom que eu já havia parado de roer unhas. 2) Mas não me lembrava de ter tentado ou tido vontade de me matar. 3) A pessoa que me disse começou a roer as unhas. 4) Será que ela tinha vontade de se matar e isso foi uma forma de pedir socorro? 5) Bom, tenho a escolha de roer ou não roer as unhas, mas só os suicidas escolhem como morrer. 6) Isso quando dá certo.
Enfim.

Já reparou que quando alguém te oferece uma bala não deve ser por educação, quer dizer, é uma forma mais educada de dizer que você está com mau-hálito.

Estive pensando nas ciências exatas! No porquê do 4 +4 ser igual a 8 e não a 10. No porquê da fração fazer parte dessa ciência mesmo que seu resultado nunca seja exato. E na lógica de eu ter pensado em todas essas coisas tão bobas e sem destino.

E por falar, pensei também no fim do mundo. Bem, todas as pessoas devem pensar no fim do mundo, ou no fim da vida. O que você faria se te restasse um dia? Mas podemos não acordar amanhã. Então porque não aproveitar desde já!

Conseqüentemente pensei na morte, não na minha, mas na dos outros. Pensei no medo e na dor da perda. Pensei em ajudar e como ajudar e se posso ajudar e que não existe tempo pra pensar tanto, que deve haver mais pra agir depressa, mas falta algo, um impulso, mais credibilidade, mais esperança, mais sonhos, falta algo que estou procurando. Na verdade quando encontrar, vou procurar novamente. Essa busca não acaba, porque a vida continua. E que maravilha que continua.