terça-feira, janeiro 30, 2007

O que é sonho???

Certa vez me perguntaram sobre os sonhos. Pensei tanta coisa que lembro perder idéia e procura-la ainda. Mas pegou-me a surpresa quando mudou sentido.
O que é o sonho?
Ah é... Quando a gente encosta a cabeça no travesseiro e dorme feito a criança. Ou, quando queremos muito uma coisa difícil de conseguir. Ou ainda, a brincadeira dos três desejos mágicos.
E como bom instrumento, o ponteiro continuou a rodar (continua), até um dia um certo amigo em seu modo dizer:
"Quando criança a gente sonha em ser de tudo. Mocinho e Bandido e Anônimo e Famoso... Que tal um Cantor ou Advogado? Acho que Padre! Ou um Cientista Louco. Atualmente vejo o mundo em que me encaixei. Reflito o que eu quero e o que dizem que é "meu". E percebo que hoje o meu maior sonho, É poder um dia finalmente ser Eu."
E então, algo aconteceu, percebi "ser eu", seguida resposta:
"É bonito ter sonhos, acreditar, ver o futuro e criar centenas de idéias na cabeça! A gente faz um montão de versões pra nossa vida, mas nem sempre, ao menos uma delas, acontece. Talvez seja um pedido pra que os sonhos continuem. Pra que a gente continue a agradecer, a pedir desculpas, a planejar, e a levantar quando tropeçamos nos próprios desejos - às vezes por querer demais. Ou talvez seja um sinal de que crescemos e mudamos de idéia, ou será que são as idéias que nos mudam?! É preciso sonhar, pra não deixar a criança apagada, têm muita gente "velha" no mundo. Muita gente que nem percebe quando os sonhos acontecem. E melhor que sonhar é ver o sonho realizado, para de novo sonhar!"
Poder sonhar é acreditar sinônimo de fé. Podemos, só não percebemos.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Olhos.

"Às vezes é preciso apagar a luz,
para que se dê valor aos olhos e enxergue o mundo."

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Trecho

Meu nome é Benedita, Maria Benedita da Cruz Pereira. Venho de longe lhes mostrar, um conto de meu lugar. Minha terra não tem palmeiras e tão pouco sabiás. Os sabiás que lá gorjeiam, não gorjeiam, pois estão cá, ali, aculá... Menos lá. Venho lá do sertão, da terra dos sonhos, das vontades e principalmente - da esperança dos meninos. Do menino sem o pai, do menino sem estudar, do menino desnutrido, na esperança de um lar. Da saudade dos que foram, tentar ganho n'outros ares, nas sementes que secaram por na terra não ter leite. E cá estou, e o que agora vou contar, não é piada, não é desgraça, é momento de chorar. Nessa terra, nessa vida, que seja sempre possível um menino poder sonhar - até porque, somos TODOS meninos.

terça-feira, janeiro 09, 2007

"O Fabuloso Destino de Amanda Pereira"

Amanda Pereira, aos seus 19 anos e 20 dias de vida comia satisfatoriamente um pãozinho com manteiga quando ocorreu-lhe um pensamento: "Por quê?" Depois de então, esse pensamento invadiu-a de tal modo que nem mesmo o pãozinho a salvou do naufrago. Foi bonito! Seus olhos brilhavam instintivamente a frente do computador enquanto refletia sobre tudo aquilo. "Por quê...?". Tudo então pareceu-lhe vago e oportuno. Foi como um raio que bateu-lhe a mente e sacudiu-lhe os sentidos tornando-a mais atenta.
Viu-se numa estrada, onde caminhava há um certo tempo, tudo normal. Até que deparou com uma outra. O mundo caiu, partiu-se em dois, o vento soprou mais forte e frio, era preciso decidir - agora - qual das duas tomar. Ao pensar, pareceu-lhe surgir mais e mais caminhos - uma encruzilhada! Pra todas que olhava pensava ganhar algo e..., perder também. Ficou com medo, não queria, por que tudo não poderia ficar como estava? E foi nesse momento que uma pedra bateu-lhe e cocoroco.
"Pára de reclamar e choramingar feito criança perdida no supermercado, aprenda a andar com suas pernas e tomar suas próprias decisões. Algumas delas muito difíceis - sim, mas ninguém disse que seria fácil, não é?! O que lhe falta é abrir os olhos ao senso de equilíbrio! Coloque na balança as vantagens e desvantagens da mudança. E têm mais, preferir a derrota prévia a dúvida da vitória é desacreditar em si mesmo. Calça teu sapato e esquece o mundo chato. Segue, segue menina. Olha. Tem muito lá fora pra abraçar, a vida não se resume em uma ou duas estradas, muitas escolhas ainda virão. Quanto a sua preocupação - carregue-as em seu coração, pois você estará no delas. Só é preciso não ter o que precisar."