segunda-feira, dezembro 21, 2009

Feliz 2010!

Quando o ano está chegando ao fim, nós prestamos contas com nós mesmos. Temos o hábito de olhar pra trás e analisar o que fizemos, o que deixamos de fazer, onde falhamos, o que conquistamos... Pensamos no futuro, o que queremos para o próximo ano, o que não queremos mais, os novos amigos que fizemos, os que não vimos com a freqüência que gostaríamos ou com nenhuma, os que não veremos, as reconciliações, as novas responsabilidades, os projetos, o ente querido que se foi, o novo membro da família, as feridas que marcaram, as desculpas que não pedimos, o lugar que ainda não conhecemos, quantas vezes não tivemos tempo para as pessoas importantes e quantas tivemos isso como desculpa, as visitas que fizemos, quantas vezes nos apaixonamos por diferentes pessoas ou pela mesma, o quanto choramos por alguém ou se não choramos, se estamos bem de saúde, se nos preocupamos com a saúde dos outros, se respeitamos as nossas diferenças, se aceitamos perder de vez em quando, o quanto egoístas nós fomos com os outros e com nós mesmos, o quanto aprendemos, o tempo que perdemos com bobagens, o tempo que não dedicamos às bobagens, o quanto nos esforçamos, o quanto comemoramos, o quanto vivemos.

Não importa o quanto o tempo passe, o importante é que ele seja bem aproveitado e que tenhamos boas lembranças quando refletirmos sobre isso.

Desejo a todos uma excelente passagem de ano! Com boas energias e muitas conquistas na vida!

Super beijo!

Amanda Pereira.

terça-feira, dezembro 08, 2009

Zefini da crueldade

Amarre a língua antes de dirigir a palavra ao príncipe, porque ele não admiti que lhe falem. A menos que lhe tenha agrado, que lhe faça mimo. Trate-o com gentileza e ele também o tratará, seja ninguém e ele não te verá, diga o que pensa e ele te ouvirá, obviamente, se acaso for algo agradável. Do contrário amarre a língua, pois o príncipe é cruel. Pisa e pisa em cima, esmaga o corpo do (in)justo que ele o julga. Culpa-o por o julgar, mas tua cara não olha o espelho. Passa o tempo e os cruéis estão na prancha, indo rumo ao tubarão. A título de injustiça já basta o mundo todo comemorar, o fim da guerra, o fim do terrorismo, o fim do racismo, o fim do preconceito, basta, ainda não chegamos lá, 2012 e o fim dos tempos! Pudera! Esperar até lá para ver o que foi visto na virada do século. Depois do calendário Maia virá o Babuíno, e o Tertisço, e o Magma, até chegar ao asteróide que atingirá a Terra em 2021, foi prevista a localização? Talvez Estados Unidos, o mundo, ou o universo, gira por ali. Mas nada de coitadismo nem apelo melo dramático, não fale de ética, segurança, serviço social, pra quê pedir? Se não falam mesmo? Hoje é assim, sofreu virou Rei, mas basta inteligência, pois até o sofrimento pode ser articulado. Para todo fim existe um recomeço, conclui-se que para o fim não existe fim, nem a morte é o limite, pois prove que após a vida não existe outra. Se mate e volte para contar, ou, cale-se, amarre a língua na boca, o príncipe é cruel, e empurra os seus com a espada na mão. Fere com uma e apela com outra. Indignados seus soldados morrem, com honra, orgulho e sem paz, mas de que adiantou? Estão mortos, e morrendo outros estão, e de que adianta? O príncipe é cruel, e a crueldade princípio do homem.