Amanda Pereira, aos seus 19 anos e 20 dias de vida comia satisfatoriamente um pãozinho com manteiga quando ocorreu-lhe um pensamento: "Por quê?" Depois de então, esse pensamento invadiu-a de tal modo que nem mesmo o pãozinho a salvou do naufrago. Foi bonito! Seus olhos brilhavam instintivamente a frente do computador enquanto refletia sobre tudo aquilo. "Por quê...?". Tudo então pareceu-lhe vago e oportuno. Foi como um raio que bateu-lhe a mente e sacudiu-lhe os sentidos tornando-a mais atenta.
Viu-se numa estrada, onde caminhava há um certo tempo, tudo normal. Até que deparou com uma outra. O mundo caiu, partiu-se em dois, o vento soprou mais forte e frio, era preciso decidir - agora - qual das duas tomar. Ao pensar, pareceu-lhe surgir mais e mais caminhos - uma encruzilhada! Pra todas que olhava pensava ganhar algo e..., perder também. Ficou com medo, não queria, por que tudo não poderia ficar como estava? E foi nesse momento que uma pedra bateu-lhe e cocoroco.
"Pára de reclamar e choramingar feito criança perdida no supermercado, aprenda a andar com suas pernas e tomar suas próprias decisões. Algumas delas muito difíceis - sim, mas ninguém disse que seria fácil, não é?! O que lhe falta é abrir os olhos ao senso de equilíbrio! Coloque na balança as vantagens e desvantagens da mudança. E têm mais, preferir a derrota prévia a dúvida da vitória é desacreditar em si mesmo. Calça teu sapato e esquece o mundo chato. Segue, segue menina. Olha. Tem muito lá fora pra abraçar, a vida não se resume em uma ou duas estradas, muitas escolhas ainda virão. Quanto a sua preocupação - carregue-as em seu coração, pois você estará no delas. Só é preciso não ter o que precisar."
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