quinta-feira, julho 26, 2007

Otacília

Penso na Tatá e a mordida me vem à cabeça, ou melhor, na bochecha. Eu estava lá pelos 6 anos sentada em frente da casa da Cecília quando ela apareceu, me abraçou, apertou, beijou como sempre fazia e me mordeu. Meus olhinhos se encheram de lágrima, ela percebeu e se desculpou, eu acho que não chorei, mas fiquei com vontade. Foi na época da escolinha, ela dava aula onde eu estudava, e na mesma época fomos num parque de diversões, depois da montanha russa aprendi a escolher, e escolhi que se um dia eu fosse em algum desses parques jamais eu iria na montanha russa, nunca mais fui.
Ela sempre carregava livros, pra cima e pra baixo, com suas saias longas. Ficava lá com a tia Maria, onde eu passei praticamente toda minha infância, e sempre me presenteava com livros de poesia e contos, livros que ainda habitam minha prateleira com orgulho. Ela é uma das grandes personagens influentes na minha história, está presente mesmo antes do começo e continuará até depois do fim, o último ponto não depende de mim.
Tatá, essa VEZ foi sua, é única mas não a única. Te amo muito titia fofucha!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Essa história da mordida foi tema pra mais de um mês nas fofocas da família... me lembro bem...

A minha lindona é a mais fofa do mundo. Uma querida.