Duas, nós, uma....
De tarde passou-me à lembrança, ruído do vento na rua, enquanto as folhas secas se iam... Essa lembrança se vinha.
Contado aos meninos... A eles conto tudo, mas deles sei nada, nem quem são eles, nem querem eles que eu saiba.
Ouvindo gotas no chão, soluços, espirros, sorrisos... Apenas calado, apenas seguindo, corria, corria, crescia... Calado falava das cores, que via piscar no sótão para os meninos, as crianças. Os olhos arregalados, claros com vida e vermelho, mas não tinha quem queria, não tinha esses meninos. Só eu, as cores, os sons... Eram os meninos.