Meu nome é Benedita, Maria Benedita da Cruz Pereira. Venho de longe lhes mostrar, um conto de meu lugar. Minha terra não tem palmeiras e tão pouco sabiás. Os sabiás que lá gorjeiam, não gorjeiam, pois estão cá, ali, aculá... Menos lá. Venho lá do sertão, da terra dos sonhos, das vontades e principalmente - da esperança dos meninos. Do menino sem o pai, do menino sem estudar, do menino desnutrido, na esperança de um lar. Da saudade dos que foram, tentar ganho n'outros ares, nas sementes que secaram por na terra não ter leite. E cá estou, e o que agora vou contar, não é piada, não é desgraça, é momento de chorar. Nessa terra, nessa vida, que seja sempre possível um menino poder sonhar - até porque, somos TODOS meninos.
3 comentários:
...ainda há muito o que contar.
O silêncio deitou sua nuca. Psiu! Com cuidado...
Ocê saiba quem.
O silêncio, agradeço a ele poder ouvir.
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