Como surgiu a vida? Quem somos? De onde viemos e para onde vamos?
Acho que todos um dia se fazem essas perguntas, todas insaciáveis de desejo de saber que fazem parte de um conjunto de muitas coisas e ninguém sabe do quê. São partes de um todo dissipado em grande espaço em conseqüente busca do que pra onde, pra quem, ou pra o quê ninguém realmente sabe. Talvez bem lá no fundo, lá onde guarda-se a alma, a gente saiba. E saiba tão bem, tão claramente, que talvez por isso não aceitamos. Às vezes imagino que a resposta para tantas perguntas é tão óbvia e simples que logo me dou por vencida e sei que não é ou não pode ser assim, fácil. A vida é muito bonita para ser decifrada, e muito curta para perdemos o tempo tentando fazer isso. E se a vida é realmente tão breve, porque não contentar-se e viver? Fazer parte disso é muito mais do que existir, é sentir-se PARTE, e sentir-se parte está longe de ser apenas viver.
É lindo quando finalmente nascemos, quando despertamos para o que parecia apagado e sem muito sentido, quando compreendemos a dimensão do que somos, do milagre que somos, e de quanta vida existe em nós e para nós. Cada ser é único em si e único em conjunto, cada partícula, pedaço, metade, TUDO é um verdadeiro milagre, porque não há o que não seja vivo, mesmo nos objetos depositamos nosso carinho, para tudo há sentido e onde há sentido a VIDA nasce e renasce a cada segundo.
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