Sabe que nunca gostei de planejar?
Sempre preferi o improviso
Aquele que se resolve na hora
Vamos viajar?
Bota mala nas costas
Pra onde?
Não importa. Vamos.
Não sei se isso vem de trauma
Algum acontecimento que não me recordo
Não me lembro de ter sido sempre assim
A gente não é sempre a mesma coisa
Sempre é muito tempo.
Talvez algum plano não tenha dado certo.
Mas se foi isso que aconteceu
Então agora entendo,
Que algumas coisas não dão certo para que outras dêem
E às vezes é melhor do que esperávamos.
Gosto do improviso
De me lançar por inteiro nas coisas que faço
Quando faço o que gosto
Quando estou com quem gosto
Porque quando isso não acontece
Parece que falta algo
Um pedaço deixado em algum lugar
Que não alcanço
Talvez porque não tente alcançar
Talvez porque eu não queira tentar.
Estou me desprevenindo,
Não quero estar preparada para o não
Ou para o sim.
Sei o que gostaria que acontecesse amanhã
Mas nem sempre acontece aquilo que queremos.
Qualquer surpresa é bem vinda
Quero estar assim, como estou agora
Leve.
Desprevenida de qualquer acontecimento
Porque as surpresas na vida
Não são surpresa quando estamos preparados.
Mas a gente nunca é o mesmo.
Nunca é muito tempo.
Sabe que hoje penso diferente?
Estou planejando!
Cada um é pedaço d'um que foi d'outro. É ser e estar no momento agora. E o Agora... É um encontrar-se de novo.
terça-feira, junho 30, 2009
quarta-feira, junho 24, 2009
Só um lembrete de Quintana...
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.
Mário Quintana
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo: Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.
Mário Quintana
segunda-feira, junho 22, 2009
Feliz Aniversário!
Hoje, 22 de junho de 2009, meu espaço faz 3 anos! E eu estou aqui, apenas para dizer.
Feliz aniversário!
Feliz aniversário!
sexta-feira, junho 19, 2009
Vai dormir
Menina acorda desse pesadelo, é um filme, um sonho, conto de fadas, qualquer outra coisa mas não pesadelo... Não pesadelo...
Vira-se, remexe-se dum lado a outro. Da ponta a outra. Nada, os olhos não fecham. Não fecham. Não fecham. Obedecem apenas a vontade, ingrata. Querer o que não é possível. Mas quem disse que não? E não fecham. E se apertam com raiva, com qualquer coisa de angústia. Qualquer coisa de falta.
Menina, vai dormir... Dorme que esse pesadelo acaba, vai passar, amanhã vai passar, a vontade vai passar, amanhã vai passar... Vai dormir...
........
Não consigo, sinto sua falta...
quarta-feira, junho 17, 2009
Eu não me lembro.
Dizem que o que é verdadeiramente importante para nós, dificilmente esquecemos.
Eu ouvi algo verdadeiramente importante essa noite.
Amanheci com a certeza da importância, mas com a dúvida do que realmente era.
Porém, lembro-me do rosto do homem que me falava.
Acho que o vi com os ouvidos, enquanto meus olhos dormiam.
segunda-feira, junho 15, 2009
A lenda de Kricktá
A lenda de Kricktá, conhecida por ancestrais indígenas, deixou de ser contada há muito tempo. Kricktá era como o povo Tsammane chamava a Lua, deusa das índias Amazonas.
As Amazonas viviam nas montanhas, longe das tribos de Kaios, o rei sol. Essas tribos eram dominadas pelos homens, os grandes guerreiros que na antiguidade maltrataram e humilharam as mulheres de Kaios, que após muitas tentativas conseguiram fugir para as montanhas, onde aprenderam a sobreviver e mais tarde ficaram conhecidas como as belas guerreiras Amazonas.
Todos os anos as Amazonas escolhiam guerreiros de outras tribos e os seqüestravam para a festa de Kricktá, era o ritual sagrado dos herdeiros Tsammane. As belas mulheres após o coito mergulhavam no rio onde repousava Kricktá, a grande Lua, e de lá retiravam a Muiraquitã entregue a seus guerreiros. Estes homens eram encontrados dopados próximos a suas tribos, alguns não conseguiam lembrar nada, outros lembravam-se apenas de ver muitas mulheres bonitas juntas, mas todos traziam no pescoço o amuleto da Muiraquitã, que era sagrado. Os guerreiros acreditavam ser presente dos deuses, então, o homem que carregava uma Muiraquitã no pescoço era considerado um protegido dos deuses.
As Amazonas engravidavam na festa de Kricktá, se a criança fosse mulher, era batizada e crescia sob os mandamentos das Amazonas, se fosse homem era mandada para sacrifício no solo do deus Kaios. Essas guerreiras não permitiam ser vistas, se alguma tribo se aproximasse elas mudavam-se ou atacavam o local, raptando as meninas e não deixando sobreviventes. Se alguma Amazonas quebrasse alguma regra, era expulsa ou morta, pois era importante que ninguém soubesse que essas mulheres existiam, e se soubessem, ninguém poderia encontrá-las.
Durante muito tempo conseguiram se esconder, até que os guerreiros de Kaios as encontraram seguindo os rastros dos sacrifícios. Lutaram e durante a batalha encontraram as Muiraquitãs, e ao entenderem o que acontecia quando um dos seus desaparecia, deixaram vivas as crianças, que eram filhas também suas. Elas cresceram e casaram-se com seus filhos, que mais tarde formariam a tribo de Tsammane, herdeira de Kaios e Kricktá, o deus Sol e a deusa Lua.
As Amazonas viviam nas montanhas, longe das tribos de Kaios, o rei sol. Essas tribos eram dominadas pelos homens, os grandes guerreiros que na antiguidade maltrataram e humilharam as mulheres de Kaios, que após muitas tentativas conseguiram fugir para as montanhas, onde aprenderam a sobreviver e mais tarde ficaram conhecidas como as belas guerreiras Amazonas.
Todos os anos as Amazonas escolhiam guerreiros de outras tribos e os seqüestravam para a festa de Kricktá, era o ritual sagrado dos herdeiros Tsammane. As belas mulheres após o coito mergulhavam no rio onde repousava Kricktá, a grande Lua, e de lá retiravam a Muiraquitã entregue a seus guerreiros. Estes homens eram encontrados dopados próximos a suas tribos, alguns não conseguiam lembrar nada, outros lembravam-se apenas de ver muitas mulheres bonitas juntas, mas todos traziam no pescoço o amuleto da Muiraquitã, que era sagrado. Os guerreiros acreditavam ser presente dos deuses, então, o homem que carregava uma Muiraquitã no pescoço era considerado um protegido dos deuses.
As Amazonas engravidavam na festa de Kricktá, se a criança fosse mulher, era batizada e crescia sob os mandamentos das Amazonas, se fosse homem era mandada para sacrifício no solo do deus Kaios. Essas guerreiras não permitiam ser vistas, se alguma tribo se aproximasse elas mudavam-se ou atacavam o local, raptando as meninas e não deixando sobreviventes. Se alguma Amazonas quebrasse alguma regra, era expulsa ou morta, pois era importante que ninguém soubesse que essas mulheres existiam, e se soubessem, ninguém poderia encontrá-las.
Durante muito tempo conseguiram se esconder, até que os guerreiros de Kaios as encontraram seguindo os rastros dos sacrifícios. Lutaram e durante a batalha encontraram as Muiraquitãs, e ao entenderem o que acontecia quando um dos seus desaparecia, deixaram vivas as crianças, que eram filhas também suas. Elas cresceram e casaram-se com seus filhos, que mais tarde formariam a tribo de Tsammane, herdeira de Kaios e Kricktá, o deus Sol e a deusa Lua.
terça-feira, junho 09, 2009
200
Duzentas poesias, contos, coisas minhas
Duzentas conclusões, devaneios, comentários
Duzentas aflições, insistências, comunhões
Duzentas brigas, intrigas, repetições
É o número contado dos meus contos poemados
Aqui escritos, aqui lidos e comentados
.
Duzentas conclusões, devaneios, comentários
Duzentas aflições, insistências, comunhões
Duzentas brigas, intrigas, repetições
É o número contado dos meus contos poemados
Aqui escritos, aqui lidos e comentados
.
E pensar que esse meu espaço, meu diário, fará 3 anos em alguns dias e hoje completa 200 poesias... Um tesouro único, que todos têm. Se não poemas, então fotos, cartas, pedras, amigos... A nossa vida é toda poesia. Muitas vezes com as dificuldades deixamos que o pincel caia, suje nossa arte e destrua o que pensávamos construir. Chorando não nos damos conta de que apenas borramos mais a tela, e que se parássemos e observássemos por instantes, por outros ângulos, talvez aquela pincelada na verdade teria feito a diferença, teria sido o brilho teu pra sua obra inacabada.
Não deixe que os erros sejam apenas borrões, a beleza da vida está em transformar erros em arte.
Como diz Constantin Stanislavski:
"Ame a arte em você e não você na arte..."
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