Senti o vaso escorregar das minhas mãos
As coisas sairam do controle
Mas acredito que ele não se quebrou
Não o suficiente para que não conseguisse colocá-lo de volta
Em seu lugar
Mas o bastante para me machucar.
Ainda agora olhei para ele
Não me parece o mesmo
Talvez porque o tenha visto com os olhos de depois
Mas não é sempre assim?
Pelo menos não tem sido
Não até ontem.
Não até agora.
Também não será depois.
Não tem sido assim...
Cada um é pedaço d'um que foi d'outro. É ser e estar no momento agora. E o Agora... É um encontrar-se de novo.
segunda-feira, julho 20, 2009
terça-feira, julho 14, 2009
É sentir, não ter sentido.
Porque pensei em poesia
Outra coisa poderia
E com rima
Simetria
Inda logo
Apagaria.
Poesia é coisa boa
Onde acham nada a toa
Escolhe as rimas
Testa as letras
Imaginação para cada
Zanzar de idéias
Acentuado "não" quando se trata
Do verbo sentir, pois para poetizar
A gente sente sem ter sentido precisar.
Outra coisa poderia
E com rima
Simetria
Inda logo
Apagaria.
Poesia é coisa boa
Onde acham nada a toa
Escolhe as rimas
Testa as letras
Imaginação para cada
Zanzar de idéias
Acentuado "não" quando se trata
Do verbo sentir, pois para poetizar
A gente sente sem ter sentido precisar.
Obrigada.
É bom ter amigos.
É bom compartilhar dos nossos anseios e angústias com pessoas que nos compreendem.
É bom compartilhar dos nossos anseios e angústias com pessoas que nos compreendem.
É bom saber que elas estão ali para nos ouvir e para falar não só o que queremos escutar, mas o que outros não teriam coragem de dizer.
É bom poder retribuir todo o carinho quando eles também precisam de nós.
É bom saber que estão comigo e que vocês sabem que estou com vocês.
E estou aqui para dizer, obrigada! Por tudo.
Coisas minhas
Me sinto tão corajosa pra fazer certas coisas, me entrego por inteiro naquilo que verdadeiramente acredito, mas às vezes, mesmo toda essa credibilidade contesto com medo de que algo não saia como espero. Então penso que não sei o que irá acontecer, mas que devo tentar se assim desejo saber. Eu mudei.
Amadureci muitas idéias engavetadas, reciclei outras jogadas no cesto de lixo, adicionei novas palavras ao meu vocabulário, novas pessoas em minha vida. Aprendi a gostar de outros gostos e a pensar no futuro, agora tenho botas para o inverno e mostro as pernas no verão, faço planos para os estudos e não tenho medo do escuro, já faz um tempo que parei de roer minhas unhas, agora as mantenho pintadinhas e até o vermelho que achava vulgar eu experimentei. Certas preocupações acabaram, mas outras tomam lugar em meu mundo, sinto necessidades por coisas que não considerava tão importantes, tenho outras preocupações, outras limitações. Sempre pensei muito antes de tomar qualquer decisão, isso não mudou.
Às vezes sinto uma estranha saudade, de lembrar das coisas boas, de momentos significativos com pessoas especiais, de parar diante do espelho e ter aquela conversa, de chorar ou sorrir sozinha sem que para isso precise ter um motivo, de andar por aí prestando atenção em nada desatenta de tudo, de sentir dentro de mim essa infinita vontade de não sei o que...
Tenho meus medos e meus segredos.
Tenho as minhas saudades e confissões.
Tenho minhas dúvidas e minhas certezas.
Tenho meu amor, e penso que não preciso ter mais nada.
Amadureci para as responsabilidades, mas não quero deixar de ser criança na maturidade.
Amadureci muitas idéias engavetadas, reciclei outras jogadas no cesto de lixo, adicionei novas palavras ao meu vocabulário, novas pessoas em minha vida. Aprendi a gostar de outros gostos e a pensar no futuro, agora tenho botas para o inverno e mostro as pernas no verão, faço planos para os estudos e não tenho medo do escuro, já faz um tempo que parei de roer minhas unhas, agora as mantenho pintadinhas e até o vermelho que achava vulgar eu experimentei. Certas preocupações acabaram, mas outras tomam lugar em meu mundo, sinto necessidades por coisas que não considerava tão importantes, tenho outras preocupações, outras limitações. Sempre pensei muito antes de tomar qualquer decisão, isso não mudou.
Às vezes sinto uma estranha saudade, de lembrar das coisas boas, de momentos significativos com pessoas especiais, de parar diante do espelho e ter aquela conversa, de chorar ou sorrir sozinha sem que para isso precise ter um motivo, de andar por aí prestando atenção em nada desatenta de tudo, de sentir dentro de mim essa infinita vontade de não sei o que...
Tenho meus medos e meus segredos.
Tenho as minhas saudades e confissões.
Tenho minhas dúvidas e minhas certezas.
Tenho meu amor, e penso que não preciso ter mais nada.
Amadureci para as responsabilidades, mas não quero deixar de ser criança na maturidade.
segunda-feira, julho 13, 2009
De olhos bem abertos.
Inda ouço os bons conselhos, ainda que não saiba quem os diga. Se não vejo é por livre e espontânea inexistente escolha. Talvez porque não queira. Assim prefiro. Há quem tape meus ouvidos, ou cubra meus olhos. E também, quem abra portas. Minhas mãos estão girando a maçaneta. Há quem se preocupe com isso, e pense que realmente aconteça. Mas não sabe. Não há o que saber quando se ama. Apenas preocupar-se e isso compreendo. Mas apenas isso.
Tracei objetivo e caminho em direção a ele. Vou adiante sem esquivar-me das gotas com o guarda-chuva na mala. Sei que vou me molhar. Então que seja por inteiro. Vou adoecer. Mas não será até a morte. Assim espero. Não vou escorregar, pois não tenho pressa. Tenho coragem o bastante para admitir que tenho medo. Tenho um caminho a percorrer e não pretendo voltar. Creio que será difícil. Mas nunca estive só. Não estamos. Meus olhos estão abertos, atentos a qualquer pedregulho. Meu corpo todo conversa e canta feliz quando ouço, o que naquele momento me faz chorar. É a felicidade que não procurei. Como o sol que aquece o espírito andarilho, da alma ofegante que em meu corpo habita, com sede, com fome, de vida.
Fecho os olhos quando bem cansados precisam cessar o sono.
Fecho os olhos rapidamente e logo os abro quando eventualmente desejam piscar.
Fecho os olhos quando deito na grama diante do sol que me faz imaginação.
Fecho os olhos desejando logo abrí-los. Sem querer perder nenhum segundo do milagre constante, atentando a todos os sentidos, olhos, boca, nariz, mãos... Se os fechasse agora, nesse instante e assim não pudesse mais abrí-los, os fecharia com a certeza de que se não pude ver ou viver tudo o que sonhei, vi e vivi tudo com a intensidade dos meus sonhos, e eles são reais.
Tracei objetivo e caminho em direção a ele. Vou adiante sem esquivar-me das gotas com o guarda-chuva na mala. Sei que vou me molhar. Então que seja por inteiro. Vou adoecer. Mas não será até a morte. Assim espero. Não vou escorregar, pois não tenho pressa. Tenho coragem o bastante para admitir que tenho medo. Tenho um caminho a percorrer e não pretendo voltar. Creio que será difícil. Mas nunca estive só. Não estamos. Meus olhos estão abertos, atentos a qualquer pedregulho. Meu corpo todo conversa e canta feliz quando ouço, o que naquele momento me faz chorar. É a felicidade que não procurei. Como o sol que aquece o espírito andarilho, da alma ofegante que em meu corpo habita, com sede, com fome, de vida.
Fecho os olhos quando bem cansados precisam cessar o sono.
Fecho os olhos rapidamente e logo os abro quando eventualmente desejam piscar.
Fecho os olhos quando deito na grama diante do sol que me faz imaginação.
Fecho os olhos desejando logo abrí-los. Sem querer perder nenhum segundo do milagre constante, atentando a todos os sentidos, olhos, boca, nariz, mãos... Se os fechasse agora, nesse instante e assim não pudesse mais abrí-los, os fecharia com a certeza de que se não pude ver ou viver tudo o que sonhei, vi e vivi tudo com a intensidade dos meus sonhos, e eles são reais.
segunda-feira, julho 06, 2009
Canção pra te fazer ninar
Dorme, dorme minha pequena
Pois não tarda a clarear
Deixa aqui o teu suspiro
No meu colo a te ninar
Dorme, dorme pequenina
Não é hora de acordar
E contigo eu respiro
Não precisa mais chorar
Pois não tarda a clarear
Deixa aqui o teu suspiro
No meu colo a te ninar
Dorme, dorme pequenina
Não é hora de acordar
E contigo eu respiro
Não precisa mais chorar
Porta
Bateram na porta
Não abri
Tive medo de ver
Medo de ouvir
Me sinto feliz
O rapaz anunciou
A moça ao seu lado
Calada continuou
A porta se abriu
A moça saiu
A porta fechou
Em outra ela entrou.
Não abri
Tive medo de ver
Medo de ouvir
Me sinto feliz
O rapaz anunciou
A moça ao seu lado
Calada continuou
A porta se abriu
A moça saiu
A porta fechou
Em outra ela entrou.
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