sexta-feira, agosto 04, 2006

"Farol..."

Ultimamente, todos os dias eram tão comuns que ficavam sem graça. Chatos!
Filipeto buscava emoção, aventura, novos horizontes... "A monotonia tomou conta de mim" - pensava ele. Talvez, ele só precisasse conversar, jogar papo pro ar e dar boas gargalhadas com os amigos... Se ele tivesse é claro.
Filipeto era um garoto só, deixou seus pais em um Estado distante do seu para estudar. Ele era muito estudioso e dedicado. Seus pais eram pobres, mas lhe deram uma grande herança: perseverança, honestidade e persistência! Ele era um grande rapaz, possuía uma alma nobre. Mas as pessoas ao seu redor não enxergavam sua alma. Viam somente o exterior, a beleza que ele não tinha. Usava óculos, dentes pra frente, espinhas por todo rosto... Pobre Filipeto, estava só! Até que um dia...
Parado num farol fechado ele viu uma figura que seus olhos não podiam imaginar, ela era bonita, e segurava um livro... Mas não era só isso, parecia ter algo mais... Decidiu num improviso se aproximar, ficou incerto sobre o que fazia, seu coração palpitava como nunca. Foi então que ele disse.
Ficou esperando resposta, medo, ansiedade, formigamento, até que ela... Disse.
Ele respirou aliviado, podia agora seguir assunto. Ela olhou em seus olhos, enxergou sua alma...
O farol abriu.

3 comentários:

Anônimo disse...

é, foi exatamente assim. Maravilhosos esses encontros que a vida nos´proporciona, melhor ainda é sabermos aproveitá-los...

Beijo

Anônimo disse...

Hum... Aham...

Beijo.

Marcolino.

Anônimo disse...

Marcão... Não me entrega! hehe