quarta-feira, dezembro 24, 2008

Ano Nuevo, Vida Nueva!!!

Meus queridos,
Ando um tanto quanto ausente dos comentários das belas e tantas postagens nos espaços especiais de vocês, mas asseguro que permaneço com as visitações, ainda que não pronunciadas, eu estou sempre por aí.
Este fim de ano foi um tanto conturbado pra mim, com muito trabalho, mudanças e aprendizado.
Este foi um ano de realizações e conquistas, agitado e cheio de fortes emoções.
É bom viver no extremo das possibilidades, mas melhor ainda é se dar conta de que os extremos não existem, de que somos nós que o criamos, e sendo assim, saber que podemos ir além, sempre além, porque o impossível existe a partir do momento que você constrói essa espectativa, a de não acreditar.
Vivam cada minuto como se fosse o último, respire fundo quando estiver com medo, arrisque sempre, permita-se aos sonhos e vontades, olhe adiante com a espontaneidade de uma criança, olhe para trás com saudade dos bons momentos, com alegria pelas conquistas, valorize cada pessoa que passar por sua vida, ouça cada palavra porque você só pode ouví-la naquele momento, brinde aos dias belos que passaram e não voltarão mais, e aos incertos e arriscados que virão, não sabemos o que acontecerá amanhã, mas sabemos o que podemos fazer hoje.
Agradeço a todos os visitantes por fazerem parte dessa história, todos personagens de encontros e desencontros, todos bem-vindos! E desejo a todos boa virada e mais 364 dias melhores ainda!
Sempre mais.

Tempos Modernos (Lulu Santos)

Eu vejo a vida melhor no futuro
Eu vejo isso por cima de um muro
De hipocrisia
Que insiste em nos rodear
Eu vejo a vida mais clara e farta
Repleta de toda satisfação
Que se tem direito
Do firmamento ao chão
Eu quero crer no amor numa boa
Que isso valha pra qualquer pessoa
Que realizar
A força que tem uma paixão
Eu vejo um novo começo de era
De gente fina elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim do que não
Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo que volte amor
Vamos viver tudo o que há pra viver
VAMOS NOS PERMITIR

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Por que o céu é azul?!

Cientistas já podem responder essa pergunta...


A resposta está em como os raios solares interagem com a atmosfera. É mais ou menos assim:
Nossa atmosfera atua como uma espécie de prisma onde os raios solares colidem com as moléculas e são responsáveis pela dispersão do azul. Quer dizer, quando olhamos a cor de algo, é porque este "algo" refletiu ou dispersou a luz de uma determinada cor associada a um comprimento de onda. As moléculas estão espalhadas através de toda a atmosfera, de modo que a luz azul dispersada chega aos nossos olhos com facilidade.

Enfim.

É muito mais fácil pensar "porque Deus quis que fosse!"
.
Preguiça.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Valei-me infernais...

Ah, diacho... Que hoje é dia de cana!!! Reza Maria, reza safada!!!
Reza porque eu num volto mais! Hoje caio pra riba, mato o desgraçado com uma facada só.
Anda Maria... Me traga meu facão e o amola-dor...
Ai Maria, anda que mato tu também cadela... Já devia ter te desimado infeliz. Filha d'uma égua... Cadela. Muleca desgramenta. Anda.. Me traga a bendita, já!
...
Que foi Maria? Tu não se mexe. Limpa essas lágrima tonta. Deixa que as coisa há de se resolver. É. Sabe porquê? Porque eu ei de me resolver por elas.. hahahahaha... Mato o desgraçado, hoje mato o diabo se o infeliz me aparece... Aparece infeliz... Vem, cabra safado!!! Ou se ajunta do meu lado ou luta contra mim!
Cala-te Maria. Deus a essa hora, ta tomano banho. Não vai te ouvir.
Reza desgraçada, mas reza pra tu não morre.
Não adianta reza por mim, eu já morri, já to entregue na mão do demo... Já nem ouço a voz dos anjo, já não me lamento com teu pranto Maria.. Já não me interessa mais.
Somo só nois dois nesse mundo infiliz... Pra quê adiar a morte de quem já ta morto?
Maria, porque que tu nunca me responde? Só chora maldita...
Lá vem os home do cangaço, corre Maria, se esconde... Oxe, sai daí mulher... Maria... tu virou bicho, virou palha...
Ahhhh... Tu num é Maria... É demo me fazeno alucinação... Buneco de palha... Demo desgracento... Te mato maldito...
Maria cadê tu? Maria... Ele te levou de mim... Ele... Maria...

Diante de mim

Cresceu.
Agora, a observando aqui de dentro, vejo o quanto a demora foi válida...
Era a mais vazia, as outras em seu redor, zombavam de sua (in)delicadeza... Não possuía flores, nem mesmo folhas... Seca, sólida. Foi a última entre todas. Mas que bonito o resultado.
Ainda ontem uma menina, aprendendo, errando e reaprendendo com os erros, hoje, ainda menina, aprendendo a não deixar de errar.
No chão, folhas secas que dela foram um dia. Nos braços, espírito renovado, abraça o sopro do amanhã contente com o sabor de hoje.
Isso tudo aqui, diante de mim.

Hoje, só mais um dia. Que seja aproveitado como todos foram até hoje.

terça-feira, dezembro 09, 2008

E eu canto.

Liberdade, Liberdade
Abre as asas sobre nós
E que a voz da igualdade
Seja sempre a nossa voz

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Que seja...


A vida nos encaminha para estradas diferentes, escolhas são feitas, todas por nós.
Sou tão livre quanto um pássaro entre as nuvens, e tão preso ao preço que essa liberdade me cobra.
Hoje com as asas abertas e o espírito triste, aconteço, porém, preso ao medo. À procura de rumo, como quem não procura resposta pra nada.
Bicho do mato, bobo, inconseqüente, mas voando. O preço que me cobram é a minha companhia.
Não sou de ninguém, nem assim desejo ser.
Desejo a paz e um abraço sincero.
Não quero amargar com a idéia de pensar em idéias.
Não quero pensar demais, nem deixar de pensar.
Não quero dizer que amo, amei, sou feliz ou estou triste se realmente não estiver.
Não quero não dizer.
A vida nos faz perguntas esquisitas, dá patadas e um beijo é sua resposta.
Não sou vento, nem liberdade, muito menos pássaro preso na gaiola.
A única gaiola que trago comigo, é a que eu mesmo criei...
É fonte do problema e a solução.
Não sufoco por falta de ar, e sim por excesso de ventania.
Mas deixe que seja, e que seja bonito quando chover.
Que seja...

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Patch Adams – O amor é contagioso.

“Não te amo, como se fosse rosas de sal, topázio ou flechas
De cravos que atiram chamas,
Te amo como se amam certas coisas escuras secretamente,
Entre a sombra e a alma.
Te amo como a planta que não floresce e leva
Dentro de si, ocultas, a luz daquelas flores.
E graças a teu amor vive escuro em meu corpo
O delicado aroma que ascendeu da terra.

Eu te amo sem saber como, nem quando, nem onde.
Te amo simplesmente, sem complicações, nem orgulho.
Assim te amo porque não conheço outra maneira.

Senão assim deste modo em que não sou nem és
Tão perto que tua mão em meu peito é a minha.
Tão perto que se fecham teus olhos com meus sonhos.”

...

Eu te amo sem saber como, nem quando, nem onde.
Um amor que inquieta, machuca.
Mas se não dói, não é amor.
Se não é amor. Deixe que seja o que for.
Eu te amo e não sei o que faço.
Te ouvir falar que te magoei...
Sem querer ouvir o que é verdade.
Eu tentei trazer à margem meus sentimentos,
Tentei falar-te, juro.
E só te magoei.
Eu te amei sem saber como, nem quando, nem onde.
Tanto, que reconheço isso em mim., como parte minha.
E que seja bonito quando chover.
E que seja.

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Teorema

Queria ter um.
Não.
Queria ter mil teoremas.
Não.
Na verdade não queria ter nenhum.
No fundo esse é um teorema.
No fundo a vida é um teorema.
No fundo não existe fundo pra nada.
Queria ser um.
Não.
Ser mil.
Estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
Não.
Na verdade estou feliz em estar aqui.
Não.
Sinceridade acima de tudo!
Franqueza ou fraqueza?
Deveria ser teorema da dúvida.
Da dívida.
Da bronca.
Mas é teorema do teorema.

Eu gosto. "Amor e Sexo"

Amor é um livro - Sexo é esporte
Sexo é escolha - Amor é sorte
Amor é pensamento, teorema
Amor é novela - Sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa - Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos
Amor é cristão - Sexo é pagão
Amor é latifúndio - Sexo é invasão
Amor é divino - Sexo é animal
Amor é bossa nova - Sexo é carnaval
Amor é para sempre - Sexo também
Sexo é do bom - Amor é do bem
Amor sem sexo é amizade
Sexo sem amor é vontade
Amor é um - Sexo é dois
Sexo antes - Amor depois
Sexo vem dos outros e vai embora
Amor vem de nós e demora

(Rita Lee / Roberto de Carvalho / Arnaldo Jabor)

segunda-feira, dezembro 01, 2008

Tristeza não tem veis.

Tristeza não! Pra lá de mim... Vai vai vai vai... Corre abestada! Nem vem que num tem, aqui dúvida não vinga, dúvida não branda, tristeza nem vem... Vai vai vai vai...
Aaarrrriiii peste! Foge de mim, num vem pra cima que eu mato! Corto em dois, divido em vinte, e deixo o resto pra boizebu come... Aaarrriiii que pica mula daqui... Tristeza num entra, pra tu num tem espaço... Aqui só cabe o que eu quero que caiba! Pica mula daqui abestada!!! Some jumenta que meus dias vão e vem... Tem muita coisa pra acontecê, muitas águas vão rolar, e se for no meu rosto, que seja lágrima de alegria... Sabe porque infeliz?! Infelicidade dá nos zóio de quem deixá entrar... Sou corpo fechado, posso ser carrancudo, mal-humorado, mas triste não! Não digo NUNCA porque é pecado, quem cospe pra cima fica lambrecado da própria saliva, mas tristeza nem pensar... E porquê me irrita?! Some muleca doida, já disse que cá num tem canto pra tu! Escafeda-se da minha vista tristeza injusta, na minha terra, no meu rosto, só tem sorriso, não lhe quero comigo infeliz... Não lhe quero amiga, muito menos inimiga... Tristeza de novo nunca... Eu tô filiz... Não volte pra me fazer chorar... Nesse zóio num tem mais água, tu já enxugou meu medo, agora some... Vai vai vai vai.. Desaparece daqui... Me deixa sozinho infeliz... Tristeza de novo não, pode vir solidão... Mas você de novo não... Aariiiii... Some égua...! Pra longe de minhas vista... Pra longe porque não enxergo... Ô mentira mentirosa a minha! Ô desgraça, arrrriii que já to dizendo besteira... É tu tristeza... É tu me consolando... Some bichinha encrenquera... Desaparece de minha vista, de meus ouvido, desaparece...
...
Tristeza? Ô fia... Num vai não... Fala com eu... Fala um ai, um oi... Tristeza sim... Mas silêncio não...

Uma volta. E os quereres.

Teve um dia que ela não quis voltar pra casa. Assim, já. Ela quis passar a noite caminhando noite a dentro. Quis olhar os enfeites das árvores de Natal na Avenida Paulista. Quis reparar nos brasileiros e nos turistas apaixonados. É que a cidade estava tão iluminada que parecia um presépio de faz de conta. Mas não demorou muito para querer outra coisa. Depois quis que amanhecesse logo pra descobrir os desenhos que se descobriam das nuvens. O tempo não passava. Cada passo um pensamento. Novas idéias. Novas estruturas. Novos sonhos, e com eles novos medos. O farol abriu e ela quis voltar pra casa. A mãe ligou, estava preocupada. Que bom. Ela voltou.