segunda-feira, dezembro 01, 2008

Tristeza não tem veis.

Tristeza não! Pra lá de mim... Vai vai vai vai... Corre abestada! Nem vem que num tem, aqui dúvida não vinga, dúvida não branda, tristeza nem vem... Vai vai vai vai...
Aaarrrriiii peste! Foge de mim, num vem pra cima que eu mato! Corto em dois, divido em vinte, e deixo o resto pra boizebu come... Aaarrriiii que pica mula daqui... Tristeza num entra, pra tu num tem espaço... Aqui só cabe o que eu quero que caiba! Pica mula daqui abestada!!! Some jumenta que meus dias vão e vem... Tem muita coisa pra acontecê, muitas águas vão rolar, e se for no meu rosto, que seja lágrima de alegria... Sabe porque infeliz?! Infelicidade dá nos zóio de quem deixá entrar... Sou corpo fechado, posso ser carrancudo, mal-humorado, mas triste não! Não digo NUNCA porque é pecado, quem cospe pra cima fica lambrecado da própria saliva, mas tristeza nem pensar... E porquê me irrita?! Some muleca doida, já disse que cá num tem canto pra tu! Escafeda-se da minha vista tristeza injusta, na minha terra, no meu rosto, só tem sorriso, não lhe quero comigo infeliz... Não lhe quero amiga, muito menos inimiga... Tristeza de novo nunca... Eu tô filiz... Não volte pra me fazer chorar... Nesse zóio num tem mais água, tu já enxugou meu medo, agora some... Vai vai vai vai.. Desaparece daqui... Me deixa sozinho infeliz... Tristeza de novo não, pode vir solidão... Mas você de novo não... Aariiiii... Some égua...! Pra longe de minhas vista... Pra longe porque não enxergo... Ô mentira mentirosa a minha! Ô desgraça, arrrriii que já to dizendo besteira... É tu tristeza... É tu me consolando... Some bichinha encrenquera... Desaparece de minha vista, de meus ouvido, desaparece...
...
Tristeza? Ô fia... Num vai não... Fala com eu... Fala um ai, um oi... Tristeza sim... Mas silêncio não...

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