quinta-feira, agosto 17, 2006

Letra incerta...

De fininho chega com um sorriso e diz que ama
Ama nem menina
De paz atrás, pra mim pro fim
Sentido oculto verbo certo
Palavra aberta, letra incerta
Talvez um mimo, um mito, uma cor
Do verde a planta da alma inflama, descalça
Se faz passar, tilintar os guizos dos meus jardins
Entende, quando quer vontade faz
Sem medo acontece, incompreensível, talvez como
Mas no dia vontade se vai
Que dia demore a chegar... Tarde, que estou a amar
Sente no peito vontade doer
De querer e querer, sem saber se não vai
Quem é aquele que veio
De todo aquele que vai
Dia pensa vida
Vivida, vívida e verídica
Talvez me afogue no amor...
Talvez me sufoque esse mar.

Um comentário:

Anônimo disse...

...

Depois de ter-se recuperado do susto inicial, que lhe havia imobilizado, ensaiou palavra. Não esperava vê-lo assim tão sim, mesmo depois de não-nunca-mais. Esperou, não veio palavra. Não passou nem nada no entre-olhos, e como se a palavra fosse descabida, ao menos nessa ocasião, o silêncio cuidou de atiçar o imã dos lábios.

(Trecho de O Viajante e a Passarinha)

Lê :)

Mandinha! vai e mergulha nesse...
Fui