Sentir branco de um tranqüilo esquivo copiado de amarelo. Forte, intenso, colorindo todas luzes veladas da primavera... Perceber, aquela que pára e faz não, atinge sem querer ver, bate não tendo mão... Faz indeciso, chateia, vai embora, chora o arrepio de um novo. E pergunta-se. Que novo? Nunca será diferente. Talvez nunca seja muito. Morte é o que há... Raízes cravadas, finde num mundo de sem nem mais. Se nada é tudo, então tudo não deveria passar de muita coisa. São tantas as coisas simples, que de tantas se tornam complexas. O tudo é muito claro... São elas, as rosas que não sabem. Escondem-se por trás das grandes árvores dos jardins, maquinam sua beleza, e quando são encontradas, logo suspiram a grandeza de uma aparição. Suas pétalas inflamam d'um ego profundo, e exuberando aroma, cintilam de cor sem nem mais medo... Seria diferente se a beleza não se fizesse da dor... Se elas não sangrassem nas mãos dos homens, quem tanto as admirou...
Não teriam valor. Seria barato, fraco, ausente...
Não teriam valor. Seria barato, fraco, ausente...
3 comentários:
Remanescentes, inclinadas à espera... Venha primavera!
...
O inverno é passageiro, eu que o diga
E sempre e tanto nos dilacera
Mas não estás só, árvore amiga
Atrás da noite o sol nos espera
Cá estou pra lhe dizer prossiga
Após o inverno há primavera!
Lê
Das rosas, seria, realmente, muito nada-de-mais, se não sangrasse nas mãos que, em vão, buscam retê-las.
Mostrar o sangue é saber-se vivo.
Mandinha, mandinha... Se prantos der seu amor/Dor um amor não há sem...
Lê
Postar um comentário