Parece querer dominar-te a ansiedade
Sobe corrente na alma
Valentia talvez, quem sabe
Nem sabe quando aquele dia
Noite do sábio sabia
Que nele encontrava a paz
Que por ele não quer seu cartaz
Só que seja posta a pá nas terras
E se trabalhe no interno tumulto
Aprenda-te a agradar sem quereres ser agradado
E compreenderá o quão é preciso, pra ti e pra eles
Segurar a pá
Deixa cavar, cavuca guardando lembrança doída
Alivia o pensar da consciência
Deixa passar o passo
Que no nosso encalço estás
Abre a janela e deixa-te espiar
Não temas só
Carregue a paz na pá
Enterre-la neles
Como semente ao germinar
Mas trata de cuidar
A flor não brota na terra pérfida
Não vinga se ao menos a sede saciar
Muita teoria atrofia a prática
O que é prática sem teoria?
Equilibra-te no cordão dos acordados
E segue com o passo calmo na busca de ter encontrado
O grão só é grão se só o grão for
É muito mais com irmãos
Colha-os na plantação que vingou
Distribua-os na terra errante
E cuida pra que cresça e germine em tantas Terras.
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